São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997
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Frota de veículos deve dobrar em 7 anos

DO ENVIADO ESPECIAL

Se as notícias são boas em termos de segurança, as pessoas que se estressam no dia-a-dia dos congestionamentos não têm o que comemorar. Os problemas de fluidez tendem a se agravar.
"Vão piorar cada vez mais. O número de veículos cresce em progressão geométrica e as cidades não têm como acompanhar", disse Kasuo Sakamoto, presidente do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). "E isso não é problema nosso, mas dos municípios."
Segundo projeções do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a frota brasileira deve dobrar nos próximos sete anos.
Ou seja, até 2004 o total de veículos em circulação deve estar ultrapassando os 55 milhões -atualmente são pouco mais de 27,5 milhões.
Os maiores problemas são os grandes centros urbanos, como a cidade de São Paulo, que tem um veículo para cada dois habitantes. É o chamado "índice de motorização", ou seja, a relação entre número de habitantes por veículo.
A capital com menor índice de motorização é Palmas (TO) -um veículo a cada 14 habitantes.
Entre os Estados, o menor índice de motorização fica com o Maranhão -um veículo para cada 30 habitantes. O Distrito Federal registra um veículo para cada três habitantes.
O número de habitantes por veículo tem se mantido em uma queda gradual nos últimos anos.
As maiores diminuições no índice ocorrem nas regiões Norte e Nordeste.
Enquanto no Estado de São Paulo o índice de motorização passou de 3,7 a 3,4 de 1994 para 1995 e depois para 3,19 em 1996, no Tocantins esse índice caiu de 32,36 para 30,96 e depois para 28,99.
Ou seja, o processo de motorização é menos acentuado nos grandes centros urbanos.

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