São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997 |
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Maradona viveu caso parecido
LUIZ CESAR PIMENTEL
Em exame realizado durante a Copa, foi constatada presença de efedrina na urina do argentino. Revelou-se, depois, que a substância proibida era originária de aminoácidos norte-americanos. O atleta vinha tomando aminoácidos na Argentina, não quis levar o medicamento na viagem e comprou uma quantidade lá. O complexo vitamínico utilizado por Fábio Augusto também é originário daquele país. "Lá não é incomum a inclusão de drogas tipo efedrina em combinação com vitaminas e aminoácidos", diz Eduardo de Rose, presidente da Federação Internacional de Medicina Esportiva e membro da comissão médica do COI. "Mas eu entendo a posição do médico do clube (Paulo Faria, que autorizou o uso). Você vê que é vitamina e autoriza." Segundo De Rose, o fato de ter comunicado o médico pode atenuar uma possível punição ao jogador no julgamento do dia 22. "'No momento que consulta o médico, não tem mais dolo." A pena para o atleta neste caso varia entre 120 e 360 dias. Por outro lado, os médicos do clube não temem punição. "Você só pode ser punido por quatro coisas: erro, omissão, imperícia ou negligência", diz Joaquim Grava. "Pela desatenção no caso, o que eu posso sofrer é uma advertência", completa Paulo Faria. (LCP) Texto Anterior: Fábio Augusto revela origem do doping Próximo Texto: O caso Índice |
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