São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997
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EUA rejeitam acordo sobre minas pessoais

País queria exceção na Coréia

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Os EUA se recusaram a endossar o acordo para proibir o uso de minas no mundo. O presidente Bill Clinton disse que não pode aceitar os termos do tratado porque eles ameaçam a segurança de militares de seu país: "Ninguém deve esperar que coloquemos nossas Forças Armadas sob riscos inaceitáveis".
Clinton disse que se tivessem sido feitas algumas exceções, como para o uso de minas por mais nove anos na península da Coréia, onde os EUA têm cerca de 35 mil militares estacionados, e para a permissão de uso de minas antitanques, ele teria assinado o acordo.
A posição dos EUA de rejeição ao acordo mudou há um mês, em parte devido à campanha da princesa Diana a seu favor.
Vários jornais de prestígio nos EUA noticiaram na semana passada que a primeira-dama Hillary Clinton e sua filha, Chelsea, pressionaram o presidente para que ele aceitasse o acordo. Mas a oposição dos líderes militares parece ter prevalecido. Agora, Clinton diz que adotará ações unilaterais contra minas.

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