São Paulo, sábado, 20 de setembro de 1997
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PSDB terá de explicar gastos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PFL e o PSDB vão ter de explicar ao Tribunal Superior Eleitoral como arrecadaram cerca de R$ 2 milhões que teriam gasto em campanhas publicitárias a favor da reeleição.
Os responsáveis pelos institutos Tancredo Neves (ligado ao PFL) e Teotônio Vilela (mantido pelo PSDB) serão citados pelo TSE para esclarecer a origem dessa despesa.
As duas fundações promoveram as campanhas veiculadas em janeiro último, mês da aprovação da emenda da reeleição na Câmara.
Se for aberto processo, o TSE deverá fazer exame rigoroso das contas do PFL e PSDB e poderá determinar a quebra do sigilo bancário dos dois partidos.
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Costa Leite, determinou a citação dos titulares das fundações, com base em petição encaminhada pelo deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP).
Cunha ajuizou a petição fevereiro junto ao TSE e à Procuradoria Geral Eleitoral. O parlamentar acusa o PFL e o PSDB de violação de dispositivos da lei dos partidos políticos.
O TSE vai apurar se as campanhas foram custeadas por mais de 20 doações de empresas e entidades sindicais.
A lei prevê doações de pessoas físicas ou jurídicas diretamente aos partidos, de forma que constem das prestações de contas à Justiça Eleitoral.

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