São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997
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Tailândia deve cumprir acordo com o FMI, recomendam EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Tailândia deve cumprir à risca os acordos com o FMI (Fundo Monetário Internacional) como melhor maneira de sair de sua atual crise financeira.
A recomendação foi feita ontem pelos Estados Unidos ao governo tailandês durante a reunião anual do FMI, segundo porta-voz norte-americano.
Ontem, o secretário de Tesouro dos EUA, Robert Rubin, e o presidente do Fed (Banco Central dos EUA), Alan Greenspan, se reuniram com o ministro da economia e o presidente do BC tailandês, Thanong Bidaya e Chaiyawat Wibulwasdi, respectivamente.
O governo norte-americano considera que "a estabilidade financeira da Tailândia é de grande importância para os EUA e para o Sudeste Asiático".
Os representantes dos dois governos devem se reunir novamente hoje.
A crise cambial da Tailândia começou há três meses -quando a moeda local começou a sofrer ataques especulativos- e repercutiu por toda a região.
Em julho, o país negociou um programa de reajuste com o apoio do FMI e conseguiu um crédito de US$ 16 bilhões.
A primeira parcela do crédito, de US$ 3,9 bilhões, foi liberada em agosto. Em contrapartida, o governo do país começou a implementar um plano de ajuste econômico, que prevê, entre outras medidas, a desvalorização da moeda, o corte de gastos públicos. O programa do FMI exige a redução progressiva do déficit em conta corrente, hoje em 8% do PIB. No final de 1998, o déficit deve estar em 3% do PIB.

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