São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 1997 |
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REPERCUSSÃO Paulo Pederneiras, diretor do grupo de dança Corpo - "Com a Lei do Audiovisual, muitas empresas deixaram de investir nas artes cênicas para investir no cinema. A MP acaba com essa disparidade." Benito Juarez, diretor artístico e regente-titular da Orquestra Sinfônica de Campinas - "Considero a mudança importante para a música clássica, já que uma orquestra não consegue pagar suas despesas apenas com ingressos e gravações. A MP abre possibilidades de captação de recursos no setor privado e não só por meio do governo." Alice Viveiros de Castro, pesquisadora de história circense - "As pessoas estão lembrando que o circo faz parte das artes cênicas. Por uma série de questões históricas, vive à margem da cultura brasileira. Mas o circo é hoje um das áreas que atinge maior público." Eduardo Alvares, tenor, ex-diretor do Teatro Municipal do Rio - "Os teatros de ópera do Brasil têm todo o seu quadro básico de infra-estrutura pronto e pago e mesmo assim produzem muito pouco. Se os recursos obtidos com a MP não forem bem administrados, não haverá alteração na situação atual", disse. Luiz Carlos Barreto, cineasta - "Aprovo a modificação, só não entendo a razão de algumas áreas ficarem de fora. Vamos democraticamente lutar para que o benefício seja estendido ao cinema. Os custos de nossas produções são elevados. Não podemos abrir mão da Lei Rouanet." Texto Anterior: FHC assina hoje mudança na Lei Rouanet Próximo Texto: Belo Horizonte ganha Centro Cultural Índice |
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