São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 1997 |
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Claudio Cretti traz silêncio em esculturas e desenhos inéditos
BRUNA MONTEIRO DE BARROS
Com um trabalho, como ele mesmo traduz, silencioso, Cretti não pretende chocar ou discutir. "É um trabalho sem atrito, que fala da própria arte", disse, em entrevista à Folha. São dez objetos e quatro desenhos -tudo em preto e/ou branco-, nos quais o artista procura o equilíbrio do jogo de tensões. Os desenhos trazem manchas pretas -bastão de óleo-, com assimetrias sutis, em fundo branco -papel. As esculturas são de madeiras pintadas de preto, mármore ou granito. A maior delas -exposta na área externa da galeria- tem 1m55 de altura. Na cor branca, a peça foi tirada de um bloco e tem sua irregularidade natural mantida no alto. Cretti já expôs seus desenhos em mostras como "Treze Artistas" (1990, no Centro Cultural) e "Intervalos" (1997, no Paço das Artes), além de uma individual na galeria Adriana Penteado (1996). A passagem para as esculturas foi gradual. O artista começou, em 96, uma pesquisa com relevos -nessa época ainda usava cor. Exposição: Claudio Cretti Vernissage: hoje, às 19h Quando: seg. a sex., das 10h30 às 19h; sáb., das 10h30 às 13h. Até 18 de outubro Onde: Marília Razuk Galeria de Arte (av. 9 de Julho, 5.719, lj. 2, tel. 881-9853) Quanto: entrada franca Texto Anterior: Poltrona Mole ganha os parabéns Próximo Texto: Pinturas de John Nicholson pretendem criar tensão visual Índice |
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