São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 1997 |
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Acusações marcam 1ª reunião entre católicos e protestantes Sinn Fein e unionistas fazem 1º encontro em 75 anos PAULO HENRIQUE BRAGA
Apesar do gesto, visto com otimismo pelos governos do Reino Unido e da República da Irlanda, os patrocinadores das negociações, não houve diálogo. O líder do Partido Unionista do Ulster, David Trimble, chamou os representantes do Sinn Fein de "chefões do terrorismo" e se retirou depois de atacar o braço político do IRA por 30 minutos, sem esperar para ouvir a resposta de seu presidente, Gerry Adams. Os unionistas pediram a expulsão do Sinn Fein das negociações e disseram que esperam até hoje por uma resposta do coordenador das negociações, o ex-senador dos EUA George Mitchell. Gerry Adams criticou os unionistas por não terem esperado para ouvir sua resposta, mas disse que a presença protestante na negociação foi um progresso. A possibilidade de expulsão do Sinn Fein é remota. O grupo foi admitido ao diálogo após o IRA ter declarado trégua em 20 de julho. A presença do Sinn Fein, assim como dos unionistas, é considerada essencial para que as negociações para a Irlanda do Norte resultem em um acordo político que possa ser endossado por todas as facções do conflito. O governo britânico quer um acordo final até maio do ano que vem. Texto Anterior: Britânica é condenada a chibatadas por homicídio Próximo Texto: Sem maioria, esquerda sérvia busca coalizão; Rússia e EUA anunciam novo acordo nuclear Índice |
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