São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997
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Punição para Chicão ainda é negociada na Câmara

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A cúpula da Câmara negocia uma saída política para punir Chicão Brígido (PMDB-AC), absolvido pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da acusação de ter alugado o mandato para a suplente e de reter parte dos salários dos funcionários do gabinete.
Anteontem, a CCJ decidiu arquivar a denúncia contra o deputado e declarar inabilitada para o exercício do mandato a suplente Adelaide Neri (PMDB-AC), que denunciou as irregularidades.
Um grupo de deputados especialistas em regimento, com aval do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e dos líderes partidários, está analisando a possibilidade de mudar a decisão da CCJ antes da votação no plenário.
A interpretação da cúpula é que dificilmente Chicão será cassado no plenário se a CCJ sugerir a absolvição. A solução começou a ser discutida na CCJ, sem consenso.
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), disse ontem que a absolvição do deputado "não foi uma decisão política feliz".
CPI da Reeleição
O STF (Supremo Tribunal Federal) negou ontem a concessão de liminar pela qual a oposição pretendia conseguir a instalação imediata da CPI da Reeleição, para apurar a denúncia de compra de votos a favor dessa proposta.

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