São Paulo, domingo, 28 de setembro de 1997 |
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Obra antichuva começa com chuva
MARCELO OLIVEIRA
A chuva prejudica as escavações, que têm de ser paralisadas a cada precipitação. Segundo José Bernardo Ortiz, do Daee, as obras só vão começar agora porque o fundo japonês Overseas Economic Cooperation Fund, que liberou um empréstimo de US$ 500 milhões, do total de US$ 700 mi necessários para a obra, só aprovou no mês passado os editais de licitação. "Nos cinco meses em que estou na superintendência do Daee, lutei contra a burocracia do fundo e a desconfiança contra países do Terceiro Mundo, como o Brasil", diz. O primeiro trecho do rio a ser aprofundado, de 16 km, fica entre Santana do Parnaíba e o Cebolão (zona noroeste). A previsão é de que a primeira parte do aprofundamento da calha acabe em 98, quando será licitada a segunda parte da obra, do Cebolão até a barragem da Penha, e que prevê também a construção de 46 piscinões ao longo dos córregos Cabuçu de Cima, Tamanduateí, Couros, Meninos e Oratório. Ao todo, o Estado pretende escavar um trecho de 36,5 km de rio. A primeira etapa do projeto inclui ainda a construção de barragens nos rios Paraitinga e Biritiba, em Salesópolis, a canalização do rio Cabuçu de Cima, já em andamento, e quatro piscinões ao longo do Tamanduateí. (MO) Texto Anterior: CET decide antecipar Operação Enchente este ano Próximo Texto: "Não podemos exportar água" Índice |
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