São Paulo, domingo, 28 de setembro de 1997 |
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SEAN CONNERY Beleza não é tudo. Não gosto de mulheres muito empetecadas. Meu ideal é Eva em seu estado original -natural, sem enfeites, modesta, despretensiosa. Gosto de pessoas espontâneas, naturais. Odeio maneirismos artificiais, sofisticados. A mulher que quiser me fascinar não pode ser hipócrita. Se estiver com vontade de falar grosso, não deve ter medo. Caso esteja irritada com alguma coisa, deve dizê-lo. A norma não escrita que proíbe uma mulher de chamar determinadas coisas por seus nomes corretos é, de fato, muito infeliz. Mas é claro que a mulher que quiser me agradar não deve nunca abrir mão completamente da boa educação. Um mínimo de cortesia é, sem dúvida, indispensável, mas mais importante do que isso é sua sinceridade. De que adianta para um homem se sua namorada ou sua mulher -no que me diz respeito-, ficar bajulando-o constantemente, se ele percebe que ela não está sendo sincera? Também não me incomodo com o fato de a mulher ser mais velha do que eu. Na verdade, tenho um fraco por tipos mais maduros, porque elas não enrolam tanto e não jogam joguinhos bobos. Minha mulher ideal deve ser adaptável, deve, também, ser suficientemente inteligente para ser boa companhia para mim, em resumo, deve ser capaz de ajustar-se a minha maneira de fazer as coisas. Não quero uma mulher intelectual, mas ela precisa ser inteligente, simpática, totalmente honesta, uma pessoa cuja companhia é um prazer, mas com quem também se pode trocar palavras duras de vez em quando. Esse tipo de mulher sempre me deixaria fascinado. Texto Anterior: PAUL NEWMAN Próximo Texto: JOHN TRAVOLTA Índice |
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