São Paulo, domingo, 28 de setembro de 1997
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'Mortalidade' diminui no setor

DA REPORTAGEM LOCAL

O ritmo de fechamento de unidades franqueadas no país vem caindo nos últimos anos, conforme levantamento da ABF (Associação Brasileira de Franchising).
Segundo Renato Ticoulat, diretor de relações com o mercado da entidade, o percentual de empresas que fecharam as portas em relação ao total de unidades criadas foi de 5% em 1991. Nos últimos três anos, esse índice caiu para 3%.
"As franquias estão entrando numa fase de maior maturidade. Os franqueados estão se consolidando e, com isso, os resultados vêm melhorando", afirma.
Para o presidente da ABF, Fábio Guimarães, o "salto de qualidade" das franquias aconteceu após a entrada do Real, em 1994. "O plano fez as empresas se reestruturarem e cortarem gorduras."
Segundo ele, houve um processo de saneamento das franquias, que "agora está se consolidando e já se reflete nos números do setor".
O presidente da ABF lembra que, após o Real e com a redução dos ganhos financeiros, o franqueado ficou mais exigente e passou a questionar mais o franqueador em relação à qualidade do produto.
Segundo Ticoulat, em 95, as lojas de confecções eram as que tinham o maior índice de "mortalidade". Hoje seriam as de fast food.
Apesar disso, Fábio Guimarães é otimista em sua previsões. Ele calcula que o faturamento global, que em 96 atingiu US$ 10,49 bilhões, deve crescer até 7% neste ano. Já o número total de unidades deve aumentar ainda mais, de 15% a 17%.

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