São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
São Paulo busca 'fato novo' para reagir
ARNALDO RIBEIRO
As declarações do superintendente Ricardo Viveiros após o empate de 0 a 0 com o Juventude, anteontem, mostram bem qual é o clima atual do São Paulo, um time com remotas chances de classificação no Brasileiro e que ainda corre o risco de rebaixamento. A impressão de que o time chegou "ao limite de qualidade" e a busca de um fato novo para mexer com o grupo podem significar mudanças na comissão técnica, na diretoria e até no grupo de atletas. O primeiro a sair deve ser o diretor de futebol, Júlio Brisola, que é demissionário. O conselheiro Manoel Poço é cotado para seu lugar. O cargo do técnico Dario Pereyra continua ameaçado. "Os resultados não deveriam interferir no seu trabalho, que é bom. Mas nem sempre é assim", disse Viveiros. "Até o projeto de modernização do departamento de futebol profissional e a idéia de criar uma escola na concentração dependem das vitórias do time", acrescentou. Segundo Viveiros, "a diretoria tem procurado proporcionar as melhores condições de trabalho e está concluindo que o time chegou ao limite". "Isso exigiria uma completa reprogramação." Se quiser contratar mais algum reforço para o Brasileiro, o São Paulo tem até sexta-feira, quando se encerram as inscrições. "Não tenho muitas opções. É duro quando olho para o banco e só vejo garotos", afirmou Dario. Para Viveiros, a imagem do presidente Fernando Casal de Rey também está ficando arranhada. "O episódio que envolveu o técnico Edinho (da Lusa) foi um gol contra nosso", disse. Texto Anterior: Romeu corre risco de ficar afastado 45 dias; Preparador físico define a saída de Oséas; Scolari defende o final das multas de rescisão Próximo Texto: Anteontem Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |