São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 1997 |
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1ª Bienal do Mercosul aguarda um milhão de visitantes no RS
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Os organizadores do evento esperam aproximadamente um milhão de visitantes. A mostra vai até o dia 30 de novembro. Além de artistas dos quatro países que integram o Mercosul -Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai-, a bienal apresentará ainda trabalhos de chilenos, venezuelanos e bolivianos. O custo da exposição, segundo a organização do evento, está estimado em cerca de US$ 7 milhões e a maior parte dos recursos veio da iniciativa privada. A mostra reunirá trabalhos de Hélio Oiticica, Lygia Clark, Siron Franco, Carlos Fajardo, Rubens Gerchman, Tomás Maldonado, Alejandro Otero, Gonzalo Fonseca, Victor Gripo e Luis Benedit. A bienal está dividida em três vertentes básicas: Política e Cartográfica, Construtiva e Último Lustro, na qual são apresentados trabalhos de jovens artistas. Haverá também intervenções na cidade e esculturas em espaços públicos. O curador Frederico Morais acredita que o evento será a maior exposição de arte latino-americana jamais realizada no Brasil. Durante a bienal serão realizados também dois seminários: "Utopia Latino-Americana - Teoria e Mitos" e um outro que reúne os curadores dos países representados, críticos e especialistas em arte. Além dessa programação, haverá duas homenagens: ao crítico brasileiro Mário Pedrosa -que durante o governo de Salvador Allende (1970/1973) fundou no Chile o Museu da Solidariedade- e ao artista Xul Solar, cujo detalhe de uma obra inspirou o logotipo da atual mostra. A abertura da exposição será feita pelo governador Antônio Britto (PMDB) e pelo presidente da bienal, Justo Werlang. Texto Anterior: Exposição casa artesanato com desenho industrial em Minas Próximo Texto: Wenders busca a radiografia da violência Índice |
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