São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 1997
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Provocações

NELSON DE SÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

- A orientação aos católicos é não responder às provocações, se ocorrerem, de grupos evangélicos.
Era o que dizia ontem o cardeal-arcebispo do Rio, d. Eugênio Salles, segundo a CBN. Mas talvez não venham dos evangélicos, afinal, as maiores "provocações".
Ontem, a apenas três dias da chegada do papa, eram "grupos de homossexuais" que provocavam João Paulo 2º, segundo o SBT:
- Eles queimaram uma foto do papa na praça da Candelária, no Rio. Querem que a Igreja Católica oficialize, reconheça, a união entre pessoas do mesmo sexo.
E mais, ontem o cardeal do Rio, que promove a visita, anunciou que o principal pronunciamento do papa, programado para a sexta, vai tratar do aborto.
O homossexualismo e o aborto são temas de comportamento -o qual, ao que tudo indica, vai mesmo concentrar a breve presença e a grande polêmica do "Romano Pontífice" no Brasil.
A partir do tema central da família, já que João Paulo 2º vem para um congresso mundial de famílias, outros devem surgir em reação.
Para além do discurso de ecumenismo e paz, e para além da cobertura sempre tão piedosa dos telejornais das maiores redes.
*
Na semana da chegada do papa, o Jornal da Record (na rede que é da Igreja Universal do Reino de Deus, mas com a edição do âncora Boris Casoy) ainda não deu uma manchete para o assunto.
Mas a reportagem de ontem foi longa, sobre os peregrinos que vêm de todo o mundo, com previsão de 80 mil, para ver Sua Santidade.

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