São Paulo, sexta-feira, 4 de dezembro de 1998 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Reforma é apresentada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A derrota do governo na votação da cobrança previdenciária dos aposentados e pensionistas da União fortaleceu a disposição dos partidos da base governista de aprovar medidas impositivas da fidelidade partidária. Eles querem aprovar no Senado a fidelidade e outros três itens da reforma política até março de 1999.A emenda constitucional que está sendo proposta propõe perda automática do mandato eletivo do parlamentar que violar disciplina partidária ou deixar o partido sob cuja legenda foi eleito, salvo no caso de fusão, incorporação ou fundação de novo partido. O líder do PSDB no Senado, Sérgio Machado (CE), relator da comissão especial do Senado encarregada de analisar propostas de reforma político- partidária, entregou ontem o relatório final ao presidente da Casa, senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). O líder do PSDB disse que o resultado da votação de quarta- feira teria sido diferente se o princípio da fidelidade partidária estivesse em vigor. "Assumimos compromisso com o ajuste fiscal e esse compromisso tem de ter consequência no Congresso", afirmou o senador. Ao todo, o relatório propõe a aprovação de oito emendas constitucionais e de três projetos de lei, que têm de começar a tramitar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O governo decidiu dar prioridade a quatro dessas propostas, entre elas a da fidelidade partidária. As outras três são: a adoção do sistema eleitoral misto a partir de 2006, cláusula de desempenho eleitoral (exigências para que os partidos tenham acesso ao fundo partidário e aos programas gratuitos de rádio e televisão) e financiamento público de campanha. Texto Anterior: ACM cobra 'lealdade' e 'fidelidade' de aliados Próximo Texto: Cai o último envolvido no caso do grampo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |