São Paulo, segunda-feira, 28 de dezembro de 1998
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Déficit de audição dificulta desempenho de profissional

DA REPORTAGEM LOCAL

A auxiliar de enfermagem Deise Meire Cândido, 38, começou a perceber que tinha algum problema de audição quando passou a ter dificuldades em escutar o aparelho de pressão arterial, seu instrumento de trabalho.
Deise procurou o ambulatório de audiometria do Hospital das Clínicas para fazer o exame de audiometria tonal limiar, que quantifica a perda auditiva, avaliando o menor som (decibel) que a pessoa consegue ouvir.
Durante o exame, segundo a coordenadora do serviço de fonoaudiologia da Divisão de Clínica de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Maria Elisabete Bovino Pedalini, o paciente fica dentro de uma cabine com um fone de ouvido.
A fonoaudióloga vai colocando diversos sons, como apitos, em diferentes frequências e intensidades. O paciente, a cada som que ouvir, aperta um botão, até o mínimo som possível. Dura de 15 a 20 minutos. Com isso, é feito um gráfico para quantificar a perda auditiva.
Deise tem uma perda auditiva no ouvido esquerdo, que, segundo o exame, leva a uma suspeita de lesão no nervo auditivo.
"Baseado nesse resultado, o médico quer que eu faça outros exames, inclusive uma tomografia computadorizada, para esclarecer melhor o meu problema. Mas eu engravidei e terei de esperar o bebê nascer para depois fazer os exames", conta.
Além de ter problemas em ouvir o aparelho de pressão arterial, Deise tem dores de ouvido e, às vezes, ouve um zumbido.

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