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Mostra Sesc une tradição e atualidade

Evento começa hoje com programação que foca a produção contemporânea criada a partir dos moldes canônicos

Festival, que tem teatro, dança, música, cinema e artes visuais, passará a ser realizado a cada dois anos

Agata Olek
Trabalho de Agata Olek, que utiliza o crochê para cobrir objetos
Trabalho de Agata Olek, que utiliza o crochê para cobrir objetos

DE SÃO PAULO

Começa hoje em São Paulo a Mostra Sesc de Artes 2012, evento que terá 70 atrações distribuídas por todas as unidades da entidade na capital (veja quadro nesta página).

As atividades contemplam importantes nomes das artes visuais, teatro, cinema, dança, literatura e música.

Em relação à edição passada, o festival deste ano cresceu em número de atividades (eram 58 na última mostra) e no número de unidades (3 a mais neste ano).

De acordo com Nilva Luz, coordenadora da mostra, esta edição terá ao todo 250 artistas internacionais.

A programação teatral inclui peças do grupo britânico-alemão Gob Squad, da companhia New York City Players e do belga Jan Fabre.

Os espetáculos de dança trazem as performances da italiana Claudia Triozzi, dos alemães Angie Hiest e Roland Kaiser e da companhia austríaca Chunky Move.

Em relação ao segmento das artes visuais, a mostra concebeu um projeto integrado, com instalações e exposições que dialogam entre si.

"Desobjetos: A Memória das Coisas" agrega a produção de artistas como Ágata Olek, Carmela Gross, Ivan Puig, Tânia Mouraud, Nino Cais e Nuno Ramos.

As atrações musicais incluem Tom Zé, o trompetista norte-americano Wadada Leo Smith, o ganês Blitz The Ambassador e o vanguardista Glenn Branca Ensemble.

O poeta e dramaturgo Ariano Suassuna irá apresentar uma aula-espetáculo sobre a oralidade na poesia improvisada dos cantadores. Também na área da literatura, o projeto "Estação Grande Sertão" propõe, por meio de um "game", a recriação da obra "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa.

O jogador acessa uma plataforma interativa para seguir a jornada da personagem Riobaldo em sua trajetória pelo sertão, consultando pistas indicadas no livro físico.

"O recorte curatorial baseia-se na investigação de como a a criação contemporânea bebe na fonte da tradição. Este foi o eixo que norteou a escolha das atividades", diz Luz.

"Desde 2007, a mostra tem esta veia de discutir a produção contemporânea e difundir atividades culturais em espaços públicos", completa.

De acordo com a coordenadora, a partir deste ano, a mostra passará a ser bienal.

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