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Violinista apresenta virtuosismo eletrizante Israelense Itzhak Perlman, um dos principais músicos da atualidade, volta ao Brasil para tocar em São Paulo e no Rio Repertório incluirá Mozart e Stravinsky; no cinema, artista fez parte de trilha sonora de filme de Spielberg
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Dois anos depois, Itzhak Perlman está de volta ao Brasil. Um dos maiores violinistas da segunda metade do século 20 e início do 21, o israelense de 67 anos toca hoje no Theatro Municipal de São Paulo e, amanhã, no do Rio de Janeiro. O programa inclui a "Sonata K. 526", de Mozart, a "Sonata em Lá Maior", de Fauré, e a "Suíte Italiana", de Stravinsky. "A sonata de Mozart é uma obra tardia e maravilhosa; a de Fauré, uma das grandes sonatas francesas", diz ele. "Já a de Stravinsky é uma transcrição de trechos do balé 'Pulcinella', no qual ele visita a música barroca. Uma peça seca e divertida, cheia de piadas." Como aconteceu em 2010, ele será novamente acompanhado pelo pianista cingalês Rohan de Silva.
Dono de mãos grandes, virtuosismo eletrizante e uma sonoridade generosa, Perlman foi vitimado pela pólio aos quatro anos de idade. Toca sempre sentado e se locomove pelo palco usando muletas ou uma cadeira de rodas motorizada. Seu último disco, "Eternal Echoes", recém-lançado pela Sony, visita as tradições litúrgicas judaicas. "Foi um retorno à minha infância em Israel", conta ele, radicado em Nova York desde os 13 anos. "Estilo e repertório eram muito familiares para mim", afirma Perlman, que não costuma dedicar mais do que meia hora por dia à prática do instrumento do qual hoje é paradigma internacional de excelência.
ITZHAK PERLMAN-SP
ITZHAK PERLMAN-RJ |
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