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Soulive volta ao Bourbon com novo vocalista
CARLOS CALADO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Não foram apenas os cabelos
dos rapazes que cresceram. Reconhecido como um dos grupos
mais carismáticos da cena atual
do soul-jazz-funk, o trio norte-americano Soulive virou quarteto. Retorna hoje ao Bourbon
Street, após três anos, exibindo
seu novo vocalista e faixas do
álbum inédito gravado pelo
reativado selo Stax.
"Sentimos que já era hora de
mudar depois de tanto tempo
tocando música instrumental",
diz o baterista Alan Evans, que
se juntou ao irmão Neal (órgão
e teclados) e Eric Krasno (guitarra e vocais), em 1999. "A vibração é a mesma, se não melhor, mas a sensação é de que
criamos uma banda nova."
A entrada do vocalista Toussaint (sem relação com a homônima família musical de Nova
Orleans) trouxe mais energia.
"Parece que ele sempre fez parte da banda", comenta Evans.
"Você não vê caras de 27 anos
cantando como ele por aí.
Toussaint parece ter saído dos
anos 60."
Com apenas duas faixas instrumentais, o ótimo álbum "No
Place Like Soul" (que a Universal lança aqui neste mês) mistura soul, rhythm'n'blues e
funk com o leve verniz jazzístico que marcou as primeiras
gravações da banda. Também
há espaço para o reggae, referência trazida por Toussaint.
Gravar por um selo tão cultuado, cujo catálogo inclui astros da black music dos anos 60
como Otis Redding, Sam & Dave e Booker T & The MGs, aumentou a responsabilidade da
banda? "Você não pode se comparar com os antigos caras do
Stax. Era outra época. Só podemos tentar fazer a melhor música que conseguirmos", conclui o baterista.
SOULIVE
Quando: hoje, às 22h
Onde: Bourbon Street (r. dos Chanés,
127, Moema, tel. 5095-6100)
Quanto: de R$ 65 a R$ 85
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