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Bruno Morais canta novo CD repleto de parcerias
AUDREY FURLANETO
DA REPORTAGEM LOCAL
Bruno Morais, 29, estava na
plateia de uma palestra com o
produtor de Marvin Gaye e Tina Tuner, Leon Ware, quando o
americano disparou, sem mais,
no palco em Seattle: "Fiquei
surpreso com a voz do brasileiro Bruno Morais".
O cantor e compositor paranaense, então com 25 anos, era
um dos 30 músicos do mundo
todo selecionados para o Red
Bull Music Academy (15 dias de
workshops com grandes produtores musicais e estúdios).
Morais, que tinha acabado de
lançar seu primeiro disco, "Volume Zero", voltou ao Brasil
com "amigos novos", que surgem agora em algumas das 39
participações de seu segundo
álbum, "A Vontade Superstar".
Embora a maioria seja composições próprias, há regravações
de sambas, como "Pode Sorrir",
de Nelson Cavaquinho, e também canções com uma pegada
mais pop.
O novo trabalho é apresentado hoje, às 21h, no Sesc Pompeia (r. Clélia, 93, tel. 3871-7700; de R$ 4 a R$ 16; não indicado para menores de 12 anos).
"Minha música é coletiva",
diz ele. "É como diz o Romulo
[Fróes, músico]: "Eu não sei tocar, mas arranjo os melhores
caras para tocar comigo"."
Ele contou com nomes fortes
da "nova geração" para fazer o
CD, como o trompetista Guizado, o baterista e produtor Guilherme Kastrup, o próprio
Fróes, entre outros. Kastrup e
Guizado, assim como Zé Ricardo Passeti e Ricardo Prado,
participam do show de hoje.
Dos tempos de Seattle, colaboraram com o disco
XXXChange, que produziu remixes para Björk e Thom Yorke, e Vitamin D. "Cada faixa é
um mundo", avalia Morais.
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