São Paulo, domingo, 15 de outubro de 2006

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Frases

Tomando o ângulo do Zé-Ninguém, o espetáculo recaptura de forma sintética um pedaço importante da literatura brasileira. Inventa uma maneira de representar tanto o Zé-Ninguém quanto o desconcerto moral da classe mais abonada

ROBERTO SCHWARZ,
crítico e professor aposentado de teoria literária da Unicamp


A Cia. do Feijão religa o fio das narrativas que brotam do limite entre a vida e a morte e leva a um curto-circuito de classes. Contrapõe à figuração da vida dos despossuídos uma análise ferina da esfera patronal, implicando uma coisa à outra, o paradigma do patrão Brás Cubas e, no outro pólo, o filho Natimorto da escrava fugida

Como figurar essas entidades metafísicas sem perder o seu fio terra, que é material e histórico? Quem observa o panorama do nosso teatro de grupo vê que muitos pesquisam nessa fronteira

JOSÉ ANTONIO PASTA JR.,
professor de literatura brasileira na USP


É essa a essência da nossa alma brasileira? São esses os nossos arquétipos formadores? Nossa memória coletiva é a do esquecimento e do eterno retorno do mesmo?


PEDRO PIRES,
co-autor e co-diretor da Cia. do Feijão


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