São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

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REBOBINE, POR FAVOR

Veja o que já se comentou na Ilustrada sobre o filme de Michel Gondry

Divulgação
Cena de "Rebobine, por Favor", de Michel Gondry

Com "Rebobine, por Favor", Michel Gondry, 45, torna-se uma espécie de rei da geração YouTube. Não é apenas uma declaração de amor ao cinema que guia o filme.
"Rebobine" é, antes de qualquer coisa, uma ode ao fazer cinema com os próprios recursos, no estilo "faça você mesmo", ou seja, uma das bases do site de compartilhamento de vídeos.

Bruno Yutaka Saito

"Saltamos da pretensão de "O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" (2004) para a modéstia de um humor que, sem muito brilho, mas não sem simpatia, vai constituindo lembranças de algo que nunca existiu.
O que há de simpático, afinal, é a idéia de uma comunidade composta por pessoas insignificantes que, no processo, vai montando idéia de oposição não só aos poderes locais (a prefeitura), como à indústria cultural. Paradoxo: esse é o típico enfoque que parece agradar à indústria cultural."

Inácio Araujo

"Além de brincar com estas significações, "Rebobine, por Favor" tem como mérito o recuo ao passado mais longínquo do cinema para tentar reaver o que se extraviou.
É com o mais puro espírito Méliès, o genial artesão francês que inventou o cinema ao reconfigurar uma máquina, que Gondry inocula seu trabalho, mandando às favas a perfeição dos efeitos e da pós-produção."

Cássio Starling Carlos



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