São Paulo, quarta-feira, 19 de maio de 2010

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Pianista toca peças do romantismo

Apresentação solo do argentino Nelson Goerner na Sala São Paulo homenageia Chopin e Schumann

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os bicentenários de nascimento do compositor polonês Fryderyk Chopin (1810-1849) e do músico alemão Robert Schumann (1810-1856), nomes fundamentais do romantismo, são as mais importantes efemérides do piano em 2010. O argentino Nelson Goerner, 41, celebra ambas hoje à noite, na série de assinaturas da Sociedade de Cultura Artística.
Um dos principais pianistas de sua geração, Goerner ascendeu ao estrelato em 1990. Do compositor polaco, ele toca o par de "Noturnos op. 62", a "Polonaise op. 44" e a "Polonaise-Fantasia op. 61", enquanto, do autor germânico, traz os "Estudos Sinfônicos".
"Diria que há mais diferenças entre eles do que entre Chopin e Liszt, ou entre Schumann e Brahms", teoriza. "Schumann tinha uma admiração não correspondida por Chopin e foi o primeiro a definir o romantismo chopiniano." Goerner lembra que a poética de Schumann foi influenciada pela literatura de seu tempo, enquanto Chopin se concentrava na "música pura". "O mundo de Schumann lhe era totalmente estranho", afirma.


NELSON GOERNER

Quando: hoje, às 21h
Onde: Sala São Paulo (pça. Júlio Prestes, s/nº, tel. 3223-3966)
Quanto: de R$ 70 a R$ 160 (R$ 10 para estudantes até 30 anos, meia hora antes do concerto)
Classificação: livre




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