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Pianista toca peças do romantismo
Apresentação solo do argentino Nelson Goerner na Sala São Paulo homenageia Chopin e Schumann
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os bicentenários de nascimento do compositor polonês
Fryderyk Chopin (1810-1849) e
do músico alemão Robert
Schumann (1810-1856), nomes
fundamentais do romantismo,
são as mais importantes efemérides do piano em 2010.
O argentino Nelson Goerner,
41, celebra ambas hoje à noite,
na série de assinaturas da Sociedade de Cultura Artística.
Um dos principais pianistas
de sua geração, Goerner ascendeu ao estrelato em 1990.
Do compositor polaco, ele toca o par de "Noturnos op. 62", a
"Polonaise op. 44" e a "Polonaise-Fantasia op. 61", enquanto,
do autor germânico, traz os
"Estudos Sinfônicos".
"Diria que há mais diferenças
entre eles do que entre Chopin
e Liszt, ou entre Schumann e
Brahms", teoriza.
"Schumann tinha uma admiração não correspondida por
Chopin e foi o primeiro a definir o romantismo chopiniano."
Goerner lembra que a poética de Schumann foi influenciada pela literatura de seu tempo,
enquanto Chopin se concentrava na "música pura". "O
mundo de Schumann lhe era
totalmente estranho", afirma.
NELSON GOERNER
Quando: hoje, às 21h
Onde: Sala São Paulo (pça. Júlio
Prestes, s/nº, tel. 3223-3966)
Quanto: de R$ 70 a R$ 160 (R$ 10
para estudantes até 30 anos, meia
hora antes do concerto)
Classificação: livre
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