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Galeria abre anexo e dobra de tamanho
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um dos donos da galeria
Vermelho, Eduardo Brandão conta que, quando
abriram o espaço, em
2002, as senhoras da região vinham sentar no jardinzinho atrás do prédio.
Cinco anos depois, o jardim e a galeria ficaram pequenos demais para abrigar um acervo que agora já
tem mais de 40 artistas.
Por isso, compraram a
casa ao lado, maior que o
prédio original desenhado
por Paulo Mendes da Rocha e José Armênio Cruz,
para servir de acervo e nova área expositiva, inaugurada agora junto com a individual de Daniel Senise.
Rocha foi convocado para a tarefa de integrar o
novo espaço ao prédio antigo. Construiu uma passarela ligando os dois edifícios e criou uma janela
de 14 m de largura no anexo, abrindo vista para o pátio central, onde fica também o restaurante Sal,
inaugurado em 2005 e
ampliado há seis meses.
Com a reforma, a galeria
ganhou mais 500 m2, uma
loja e um mirante, tornando-se um grande complexo para mostrar e vender
artes visuais.
Dentro do novo prédio,
batizado Tijuana, funcionará uma loja de livros de
artistas, com prateleiras
assinadas pelo estúdio
Ovo. Na parte de trás do
anexo fica um longo corredor que servirá de reserva
técnica, enquanto o andar
de cima destaca obras do
acervo permanente -hoje
à noite estarão expostos
trabalhos de 38 artistas,
entre eles Ana Maria Tavares, Rosângela Rennó e
Superflex.
Uma instalação de Marilá Dardot é o primeiro
trabalho a ocupar o mirante projetado por Rocha, que assina a reforma
com o parceiro do projeto
original. O pequeno terraço, que abrigará esculturas
e obras externas, teve as
paredes erguidas, tapando
a vista das casas mais próximas e mostrando só a
paisagem ao fundo. "É um
lugar na crista da avenida
Paulista, mas debruçada
sobre o Pacaembu. É uma
surpresa topográfica da cidade", diz Rocha.
(SM)
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