São Paulo, terça-feira, 24 de março de 2009

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Organização do evento mostrou precariedade

DA REPORTAGEM LOCAL

Se chegar ao Just a Fest anteontem foi difícil, sair foi quase turismo de aventura. Com a lotação de 30 mil pessoas esgotada, a organização do evento decidiu deixar aberta só uma saída -que exigia caminhar por trechos pantanosos e por uma longa, estreita e íngreme ladeira. Apesar das várias saídas de emergência, elas permaneceram fechadas.
Os bombeiros que guardavam essas passagens afirmavam que só poderiam abri-las por ordem da Polícia Militar. Nenhum PM foi visto no local. Contatada por telefone pela reportagem por volta da 1h e avisada sobre o risco de um tumulto -afinal, os 30 mil espectadores haviam chegado em horários distintos, mas iriam embora ao mesmo tempo-, a polícia disse não poder fazer nada, pois o local era "particular".
Quem dependeu de transporte público (praticamente inexistente) e táxi também sofreu. Os taxistas credenciados reclamavam que a confusão os impedia de retornar, após uma primeira viagem, ao ponto criado pela organização do evento. Outros problemas foram a dificuldade de acesso à compra de lanches, banheiros sujos, ausência de lixeiras e falhas de segurança -que deixou muita gente passar sem revista de bolsas em busca de armas.


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