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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.
Com letras fortes, Akon manda mensagens a fãs
Rapper americano diz que, ao falar de armas e prisão, não glamoriza a violência
Cantor se apresenta em São Paulo pela primeira vez amanhã, no Via Funchal;
ele já trabalhou com Lady Gaga e Gwen Stefani
Divulgação
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O rapper Akon, que conta quase 10 milhões de discos vendidos
DA REPORTAGEM LOCAL
Um de seus discos se chama
"condenado", e algumas de
suas canções, como "Locked
Up", fazem referências a prisão,
armas, brigas. Não é uma certa
glamorização da violência, crítica comum feita aos rappers
norte-americanos?
"Não é glamorização", responde Akon, responsável por
quase 10 milhões de discos vendidos e dono de uma fortuna de
mais de US$ 30 milhões. À Folha, por telefone, ele afirma:
"Muita gente no mundo diz esse tipo de coisa sobre mim. Eu
digo que sou um exemplo, um
exemplo positivo. Eu passei um
tempo na prisão e me tornei
uma pessoa melhor.
É uma
mensagem: você pode passar
por essas situações e, a partir de
então, tomar decisões melhores em sua vida. Temos de
aprender com as experiências
negativas. Senão, essas experiências foram em vão".
Akon teria passado três anos
na prisão por ter roubado um
carro -teria porque o site
"Smoking Gun" afirma que ele
ficou detido por alguns meses e
depois o caso foi arquivado.
Ex-detento ou não, esse norte-americano filho de um músico senegalês se apresenta hoje à
noite pela primeira vez em São
Paulo, no Via Funchal.
O fato é que Akon cultivou,
em músicas e entrevistas, uma
fama de bad boy que o ajudou a
vender discos, principalmente
os dois primeiros, "Trouble"
(2004) e "Konvicted" (2006).
O
terceiro, "Freedom" (2009),
traz o rapper em canções menos violentas; ele está mais próximo do r&b e da eletrônica.
Letrista e vocalista requisitado, Akon (que não revela a idade) já produziu ou cantou com
gente como Gwen Stefani, Lady
Gaga, Leona Lewis, Eminem
(em "Smack That") e Michael
Jackson (Akon estava ajudando Jackson a compor pouco antes de o astro morrer). Em homenagem ao amigo, Akon fez a
música "Cry Out of Joy").
"Trabalhar com ele foi algo
do qual nunca vou esquecer. Fizemos partes de algumas canções, ensaiamos. Me senti honrado, Michael é um herói."
Akon deve lançar disco neste
ano. E diz que o flerte com a
eletrônica (por meio do DJ David Guetta) deve continuar.
"Com ele, eu misturo hip hop
com house e tecno. É o tipo de
som que eu quero fazer. Você
ouvirá muito disso em meu
próximo disco."
(THIAGO NEY)
AKON
Quando: amanhã, às 21h30
Onde: Via Funchal (r. Funchal, 65,
Vila Olímpia; tel. 2144-5444)
Quanto: de R$ 170 a R$ 300
Classificação: 14 anos
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