Alemão se apresenta pela segunda vez no Brasil, no clube D-Edge, em SP

Dono do respeitado selo Systematic, ele começou a tocar quando tinha oito anos e tem como influências Kraftwerk e tecno de Detroit

THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL

Ele não toca hits fáceis nem músicas que bombam a pista.
Em vez disso, espere ouvir batidas que desenham linhas climáticas, quase aveludadas. São faixas que, se não trazem momentos eufóricos gratuitos, possuem forte apelo emocional. Assim deve ser o set que o alemão Marc Romboy apresentará hoje no clube D-Edge, na Barra Funda, em São Paulo.
São características que derivam das influências admitidas por Romboy: tecno de Detroit, house de Chicago, Carl Craig.
Romboy é dono do selo Systematic, casa que lançou discos de gente como o holandês Steve Rachmad, o sueco John Dahlback, o alemão Stephan Bodzin ou o americano Blake Baxter.
Tornou-se um dos selos mais respeitados da dance music, com mais de 60 lançamentos em cinco anos de vida.
Além de tecno e house, a principal influência do DJ/ produtor é o Kraftwerk, que ele conheceu aos oito anos. Aos dez, começou a discotecar. Em 1994, criou seu primeiro selo, Le Petit Prince.
Hoje, já tocou nos principais clubes do mundo (The End, em Londres; Watergate, em Berlim; Cocoon, em Frankfurt; Rex, em Paris).
Para conhecer um pouco mais desse DJ/produtor, um bom começo são os sites www.myspace.com/marcromboye www.marcromboy.com. Além de Romboy, que passa pela segunda vez no Brasil, a noite terá os brasileiros Propulse e Laurent F. Amanhã, o alemão toca em Campinas.