São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2005

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SHOW

Músicos brasileiros e convidados da Espanha à Sérvia se encontram para última apresentação hoje no Sesc Pinheiros

Orquestra Mediterrânea encerra mostra em São Paulo

Divulgação
O cantor argelino Rachid Taha, que faz a última apresentação de seu show "Tékitoi?", às 15h, no Sesc Itaquera, misturando pop argelino e música árabe

DA REPORTAGEM LOCAL

Síntese da Mostra Sesc de Artes Mediterrâneo e criada especialmente para o projeto, a Orquestra Mediterrânea faz sua última apresentação hoje, a partir das 18h, no Sesc Pinheiros, no encerramento da mostra. Os diretores musicais brasileiros Carlinhos Antunes, Lívio Tragtenberg e Magda Pucci recebem 18 convidados, vindos da Grécia, da Espanha, de Marrocos e da Sérvia, entre outros países, num espetáculo multimídia, que reúne música instrumental, cantos, imagens em vídeo e cenários que remetem ao universo do Mediterrâneo.
"É como se você pegasse todos os elementos da mostra, que se apresentaram em separado, e juntasse numa mesma experiência. É uma pincelada das culturas em volta do mar Mediterrâneo, dos árabes aos gregos, passando pela Espanha, Itália etc.", diz Carlinhos Antunes.
Ainda na música, hoje também é a última chance de conhecer a mistura insólita de hip hop com flamenco da espanhola Mala Rodríguez, às 15h, no Sesc Interlagos. Rodríguez, conhecida como "La Mala Maria", dividirá as atenções com a dupla paulista Negra Li e Helião, rappers que cantam a vida da periferia num diálogo com a soul music.
Reapresentam-se também o cantor argelino Rachid Taha, o Grupo Djêmbon, da Guiné, Hossam Ramzy e João Bosco, André Abujamra e os alunos do Centro Experimental de Música.
No teatro, última oportunidade para assistir ao espetáculo "Cinema Cielo", da companhia italiana Emilia Romagna Teatro, no Sesc Belenzinho, às 21h. Livremente baseada na obra de Jean Genet, a peça, dirigida por Danio Manfredini, promove o encontro de personagens do escritor e dramaturgo francês, num cinema pornô de Milão, onde o público é convidado a fazer uma reflexão sobre a natureza humana e a possibilidade de tirar poesia da pornografia.
O espetáculo "Querer y No Poder", do grupo espanhol Cane Mondo, aporta para uma terceira apresentação no Sesc Ipiranga, às 20h. No palco, os três atores da companhia de Barcelona se alternam em papéis masculinos e femininos, em seis esquetes que têm como vínculo o engano.
Também da Espanha vem a companhia de dança Salvatge Cor (coração selvagem), que pisa pela segunda e última vez no palco do Sesc Pompéia, às 18h, numa coreografia inspirada nos poemas eróticos do catalão Albert Roig, que tem como apoio narrativo imagens, instrumentos musicais e ritmos de sintetizador.


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