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Cinema/crítica/"O Pequeno Narigudo"
Animação diverte ao contar fábula russa
PEDRO CIRNE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A animação "O Pequeno
Narigudo" vem com um
diferencial: traz um
pouco da cultura russa para o
Brasil. Em uma vila com ares
medievais, uma bruxa tenta enganar um menino para que ele a
ajude em um feitiço. Diante de
sua recusa, roga-lhe uma maldição. Quando o menino volta
para a vila, aparentemente horas depois, sete anos se passaram. E mais: ele foi transformado em um corcunda narigudo.
O início é triste. De uma hora
para a outra, ele perde tudo.
Mas esta é uma fábula, e novos
personagens surgirão: moradores da vila, soldados e uma menina enfeitiçada na forma de
um ganso.
E é com eles que o filme muda de aspecto e se torna uma
aventura divertida. Os mocinhos, afinal, são um desajeitado e inocente menino e uma sagaz gansa. Até o capataz da vilã
leva mais jeito de ser um involuntário bobo da corte do que
alguém assustador.
Quem gosta de fábulas sabe:
bruxas podem ser vencidas, e
maldições, revertidas. A graça
está na maneira de contar a história, aproveitar os personagens e fazer rir. Com suas belas
paisagens e inusitados protagonistas, "O Pequeno Narigudo" é
uma divertida fantasia russa.
O PEQUENO NARIGUDO
Direção: Ilya Maksimov
Produção: Rússia, 2003
Quando: em cartaz nos cines Interlagos, Interlar Aricanduva e SP Market
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