São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 2006

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Cinema/crítica/"O Pequeno Narigudo"

Animação diverte ao contar fábula russa

PEDRO CIRNE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A animação "O Pequeno Narigudo" vem com um diferencial: traz um pouco da cultura russa para o Brasil. Em uma vila com ares medievais, uma bruxa tenta enganar um menino para que ele a ajude em um feitiço. Diante de sua recusa, roga-lhe uma maldição. Quando o menino volta para a vila, aparentemente horas depois, sete anos se passaram. E mais: ele foi transformado em um corcunda narigudo. O início é triste. De uma hora para a outra, ele perde tudo.
Mas esta é uma fábula, e novos personagens surgirão: moradores da vila, soldados e uma menina enfeitiçada na forma de um ganso.
E é com eles que o filme muda de aspecto e se torna uma aventura divertida. Os mocinhos, afinal, são um desajeitado e inocente menino e uma sagaz gansa. Até o capataz da vilã leva mais jeito de ser um involuntário bobo da corte do que alguém assustador.
Quem gosta de fábulas sabe: bruxas podem ser vencidas, e maldições, revertidas. A graça está na maneira de contar a história, aproveitar os personagens e fazer rir. Com suas belas paisagens e inusitados protagonistas, "O Pequeno Narigudo" é uma divertida fantasia russa.


O PEQUENO NARIGUDO   
Direção: Ilya Maksimov
Produção: Rússia, 2003
Quando: em cartaz nos cines Interlagos, Interlar Aricanduva e SP Market


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