BRUNA MONTEIRO DE BARROS
da Redação

A rave Tranz Station, que acontece hoje, é uma ótima oportunidade para curiosos, para preguiçosos, para quem está sem carro ou para quem tem compromisso amanhã cedo. Isso pelo simples fato de que ela acontecerá ao lado da estação Luz do metrô.
A produção nada fica a dever às produções das raves tradicionais -que sempre acontecem em sítios afastados da cidade e trazem um mapinha do local no flyer.
Os organizadores da rave prometem decoração fluorescente, 12 horas de música, pista coberta para mil pessoas, dois bares, performances e malabarismo.
O local é um casarão de 600 m2, de dois andares. No térreo, há uma grande sala, onde estará instalada a pista. No segundo andar existem seis ambientes, que alojarão, entre outras coisas, um bar, um espaço de vídeo e, talvez, uma exposição de arte.
"Tem até uma área ao ar livre para os que estão acostumados com as raves em sítios", informa Carlos Muñoz, um dos organizadores da festa e sócio, ao lado de Érica de Freitas, da casa.
O som da Tranz Station será comandado por sete DJs, que tocarão basicamente tecno, trance e drum'n'bass. O line-up, segundo Muñoz, foi escolhido com base nos patrocinadores.
As três lojas de disco que bancam a festa colocam os seus representantes nas pick-ups. A Orbit entra com Will e Marcelo DMS. A Techno Records, com Márcio. E a Vinyl Records traz Andy C.
Tocam também Deniscratch e Spetto, além de Rogério Martinelli, da br-trance (br-trance@ chaishop.com) -uma lista brasileira de troca de mensagens pela Internet sobre psytrance, ou trance psicodélico.
O local da festa, que teve seu primeiro evento no dia 18 de junho, já vem sendo chamado de Casarão da Luz. Nada oficial, já que o que em breve deve vir a ser um clube/espaço cultural ainda não foi batizado.

Ecletismo
Se a rave de hoje der certo, deverá virar uma festa mensal, segundo a dupla sócia da casa. Érica e Muñoz pretendem fazer um local eclético, com eventos de todos os tipos. O ecletismo que o novo espaço paulistano terá se deve à diferença de estilo entre os dois.
Munõz conta que organizou a primeira rave de São Paulo, em 96, na Raposo Tavares, e chegou a colaborar com o projeto Avonts. Já Érica discoteca há 12 anos. Ela toca desde a época da danceteria Madame Satã e o que curte mesmo é um som "anos 80".


Rave: Tranz Station - Urban Rave at Downtown Quando: hoje, às 23h30 Onde: r. Florêncio de Abreu, 814/818, ao lado da estação Luz, tel. 883-5596 Quanto: R$ 7 (antecipado), R$ 10 (com flyer) e R$ 15 (sem flyer); o flyer pode ser retirado na Internet, no endereço www.rua-augusta.com.br/hotsite/tranzstation

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