São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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CINEMA/ SINOPSES

O QUE FOI DITO SOBRE "CREPÚSCULO"

Saiba as opiniões dos críticos da Folha sobre o filme de Catherine Hardwicke

Divulgação
A atriz Kristen Stewart e o ator Robert Pattinson em cena de "Crepúsculo"

"Pergunta: Edward tem muito charme, mas por que uma adolescente se apaixonaria por um vampiro e ambicionaria se transformar, ela mesma, em vampiro? Há uma longa lista de razões pelas quais um humano, e sobretudo um adolescente, poderia gostar de ser vampiro, mas a mais óbvia é que os vampiros conseguem crescer, acumular experiência, viver intensamente a eternidade inteira, tudo isso sem ser escravos de um corpo que, além de mortal, é sempre, por assim dizer, excessivo- um pouco asqueroso."
CONTARDO CALLIGARIS

"O filme de Catherine Hardwicke, inspirado numa série de livros da autora norte-americana Stephenie Meyer, é, em essência, um romance juvenil -daqueles bem açucarados- que usa a maldição dos sugadores de sangue como catalisador da história. [...] Não são mais monstros luxuriosos e sedutores em busca de pescoços incautos, mas seres civilizados e inseridos na sociedade que, para poderem viver em paz, controlam os instintos e só caçam animais selvagens."
ALESSANDRO GIANNINI

"Boa parte da força do entrecho imaginado por [Stephenie] Meyer concentra-se na primeira metade da trama, quando a jovem Bella (Kristen Stewart), recém-deslocada para uma pequena e típica cidade norte-americana, apaixona-se pelo belo vampiro Edward (Robert Pattinson).
É perceptível o toque feminino na direção e no roteiro (de Melissa Rosenberg): a inusitada paixão entre os protagonistas é construída com delicadeza, bom humor e até certa surpresa (como, por exemplo, na reação dos vampiros à luz do sol). Já quando três sugadores de sangue 'do mal' surgem na metade final da fita, o conjunto resvala no banal. O que era sutileza torna-se obviedade."
CHRISTIAN PETERMANN



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