do enviado especial

O vinho fino nacional conquistou, no ano passado, 12 concursos internacionais, em diversos países, disputando com bebidas consagradas de todo o mundo.
Segundo a Uvibra (União Brasileira de Vitivinicultura), empresas como as vinícolas Aurora e Miolo, Vinhos Salton e Casa Valduga, entre outras, ganharam importantes prêmios na França, no Canadá, na Espanha, em Portugal, na Itália e na Argentina, entre outros países.
O vinho fino brasileiro concorreu com bebidas produzidas em pelo menos 35 países, diz a Uvibra.
As indústrias brasileiras investiram em novas variedades européias, na compra de equipamentos e em técnicas de elaboração.
A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Uva e Vinho, de Bento Gonçalves (RS), repassou à Salton mudas imunes a vírus para serem desenvolvidas na fazenda experimental de 47 ha.
O agrônomo da Salton, Agliberto Bianchi, 37, diz que elas serão transferidas para os agricultores, com o objetivo de gerar uma produção selecionada, com aumento de produtividade e qualidade.
A fazenda da Salton desenvolve ainda 85 mil mudas importadas da Itália, além de testar novos palanques de sustentação de parreiras que aumentam o teor de açúcar.
As uvas são selecionadas nas fazendas. Depois, ficam em câmaras frias nas fábricas cerca de quatro dias. São esmagadas e seguem para os tanques de fermentação, com temperatura controlada, onde permanecem em torno de 15 dias.



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