São Paulo, Terça-feira, 28 de Dezembro de 1999


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LEILÕES & CRIAÇÃO

Cresce venda de cavalos para esporte

da Reportagem Local

O número de cavalos prontos para montaria, ou seja, aptos para o lazer, colocado em leilões neste ano, foi maior do que o total ofertado em 98, mas não conseguiu atender à demanda.
Ponto de venda tradicional, o Tableau, do leiloeiro Luiz Carlos Moreira, vendeu 226 cavalos por R$ 449,2 mil, obtendo a média de R$ 1.987 por animal.
A Djalma Leilões, empresa que voltou à atividade e especializou-se na oferta de cavalos prontos, vendeu 720 lotes por R$ 2,688 milhões, com a média de R$ 3.733.
Já a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador colocou no mercado 115 animais por R$ 270 mil, média de R$ 2.347.
No total, foram vendidos 1.061 animais por R$ 3,064 milhões. A média geral foi de R$ 2.887.
Segundo Luiz Carlos Moreira, da Tableau, as vendas neste ano começaram a esquentar somente após o mês de maio, já amenizados os efeitos da desvalorização do real em janeiro.
""A partir de maio, as médias começaram a subir. O motivo foi que os consumidores perceberam que a oferta de cavalos para esporte caiu, enquanto a procura cresceu." Segundo ele, o cenário deve se repetir em 2000.
O presidente da associação do mangalarga marchador, Agostinho Patrus, concorda com Moreira. Segundo ele, a oferta de animais este ano foi menor que a de 1998 (115 contra 186).
""A média, porém, subiu na comparação entre as duas temporadas. Em 98, foi de R$ 1.958. Neste ano, saltou para R$ 2.353."
Patrus afirma que os consumidores de cavalos perceberam que comprar um animal não é tão caro. ""As pessoas confundiam os valores milionários dos animais de raça com os preços praticados nos leilões de cavalos para esporte, o que não acontece mais."
Segundo Patrus, a crise econômica não afetou os enduros, as cavalgadas, as provas de trabalho e outras atividades hípicas. ""Pelo contrário, ao perceber que não é tão caro, os adeptos desses esportes têm crescido."


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