São Paulo, domingo, 01 de janeiro de 2006

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ANO NOVO

Escritor leva grupo de amigos para gruta de Lourdes

Dirceu passa o Réveillon na casa de Paulo Coelho, no sul da França

Marlene Bergamo/Folha Imagem
Ao lado do escritor Paulo Coelho, o ex-deputado José Dirceu pega uma garrafa de champanhe


MÔNICA BERGAMO
ENVIADA ESPECIAL A
SAINT MARTIN, FRANÇA


Um Réveillon sagrado, e também eclético: o escritor Paulo Coelho reuniu em sua casa de Saint Martin, aos pés dos Pirineus, no sul da Franca, um grupo bastante heterogêneo para atravessar o fim do ano na gruta de Lourdes, lugar sagrado da região para onde convergem peregrinos do mundo todo nesta época do ano. No dia 30, Coelho ofereceu um jantar de boas vindas aos amigos e conhecidos de vários países que convidou para irem com ele à gruta. Para o fim da noite de ontem estava prevista uma ceia num restaurante na cidade vizinha, Tarbes, e a visita ao santuário.
Do Brasil vieram o ex-deputado José Dirceu, o escritor Fernando Morais -que está escrevendo a biografia de ambos, Paulo Coelho e Dirceu-, o jornalista e escritor Mario Rosa e sua mulher, Daiana, e o empresário carioca Ricardo Amaral, com Gisela.
Eles se juntaram a editores de Coelho que vivem na Polônia e na Finlândia, a amigos da Croácia e a vizinhos e amigos franceses que ele tem na cidade de Saint Martin. Muitos deles são caçadores e criadores de animais.
Coelho já havia encontrado com o político no Fórum de Davos, na Suíça, mas os dois não eram amigos. O elo entre eles é o escritor Fernando Morais. O escritor saudou cada um de seus convidados e apresentou José Dirceu a todos como "um político muito importante do Brasil", que foi educado numa escola da congregação religiosa de Bétharram, cidade que fica na mesma região dos Pirineus. Dirceu está programando para hoje uma visita ao convento de Bétharram. Os bétharramistas chegaram ao Brasil em 1935 e se instalaram em Passa Quatro (MG), cidade onde o ex-deputado nasceu.
Foram servidos no jantar salada, coq au vin e uma mesa com dezenas de doces. As bebidas eram todas "nacionais": champanhe Cartier e Billecart Salmon e vinho Chateau D'Argadens, tinto. Depois da refeição Coelho serviu conhaque Bas Armagnac 1983 e uma vodca polonesa, Bison Brand Vodka Zubrowka. Dentro da garrafa há um ramalhete de planta. Reza a tradição que nesses ramalhetes manadas de bisões costumam fazer xixi. As folhas são colocadas na garrafa para dar à vodca um "aroma especial".


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