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Vice de Lerner pode não comparecer
da Agência Folha, em Londrina
O governador Jaime Lerner
(PFL) inicia sua segunda gestão no
Paraná enfrentando uma crise: a
dissidência aberta pela vice-governadora, Emília Salles Belinati
(PTB), que promete não comparecer à posse do novo secretariado.
Emília Belinati disse ontem à
Agência Folha que deixará de
comparecer à sessão de posse,
marcada para as 12h no Palácio
Iguaçu, "em um ato de alerta, não
uma posição de protesto, contra a
falta de diálogo" de Lerner.
Emília afirmou que não discute
indicações de nomes, "mesmo
porque não se briga por cargos,
mas por respeito e diálogo com as
forças que ajudaram na reeleição".
A vice-governadora disse que
deixou de concorrer ao Senado Federal, "para atender um acordo
entre o presidente FHC e o governador", de abrir espaço para a candidatura de Álvaro Dias (PSDB) ao
Senado, em troca de maior espaço
para o interior no governo. Lerner
tenta minimizar o problema.
Segundo ele, tudo será resolvido
com uma conversa pessoal entre
ele e a vice-governadora.
Ainda de acordo com Lerner,
tanto Emília Belinati como seu marido, o prefeito de Londrina, Antônio Belinati (sem partido), foram
ouvidos para a escolha da equipe.
O governador reeleito aponta a
indicação do deputado federal
eleito Alex Canziani (PFL) para a
Secretaria do Trabalho como uma
explícita forma "de prestígio para
Londrina". Canziani é o vice-prefeito de Londrina, a segunda maior
cidade do Paraná.
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