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Agripino busca vitória após perder no partido
Em 2006, pefelista foi derrotado por José Jorge na disputa para ser vice de Alckmin
Senador costuma lembrar o nome de pessoas com quem esteve até mesmo uma vez e possui bom trânsito entre senadores de todas as siglas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Líder do PFL, o senador José
Agripino (RN), 61, concorre à
presidência do Senado recém-saído de uma derrota em seu
próprio partido.
No ano passado, ele perdeu
para o senador José Jorge
(PFL-PE) a vaga de vice na chapa do então candidato do
PSDB, Geraldo Alckmin, à presidência da República.
Apesar das críticas contundentes ao governo do petista
Luiz Inácio Lula da Silva, Agripino costuma defender posições mais moderadas dentro do
partido, cuja atuação no Senado tem sido marcada pelo radicalismo contra o Planalto.
Ele é um dos principais defensores da manutenção da
aliança com o PSDB no Congresso, considerada essencial
para a sobrevivência da oposição. Após a derrota de Alckmin,
o presidente do PFL, senador
Jorge Bornhausen (SC), defendeu que os dois partidos seguissem caminhos independentes.
Perfil
Agripino tem boas relações
com os senadores de todos os
partidos, que o consideram
educado e diplomático. Uma
das características do pefelista
é lembrar o nome de pessoas
com quem esteve até mesmo
uma única vez.
Formado em engenharia civil, Agripino iniciou sua carreira política como prefeito de Natal em 1979. Ele foi eleito governador do Estado em 1982, na
primeira eleição direta após a
ditadura militar. O pefelista se
elegeu novamente governador
em 1990.
O pefelista foi eleito senador
pela primeira vez em 1987. Nesse mandato ele presidiu a comissão mista que elaborou o
Código de Defesa do Consumidor. Este é seu terceiro mandato no Senado. No ano passado,
seu filho Felipe Maia (PFL-RN)
foi eleito deputado federal.
(FK)
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