DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A diretoria da Conae nega que a filiação de seu diretor político ao PDT tenha relação com o convênio com o Ministério do Trabalho. Alega que o projeto tramitava na pasta desde abril de 2007 e que a formulação da proposta foi feita antes da intenção de Daniel de Castro de mudar do PP para o PDT.
Procurado pela Folha, o ministério não deu uma resposta até o fechamento desta edição sobre o caso. Mas, nos últimos dias, tem reiterado que não existe favorecimento político nos convênios.
Questionado sobre o fato de a Conae não possuir ampla capacitação técnica na área educacional, o presidente da entidade, bispo Hélio César, diz que esses requisitos não foram exigidos pelo ministério. Segundo ele, a entidade figura no contrato como uma espécie de âncora e usará os recursos aprovados para subcontratar, através de licitação, empresas especializadas em treinamento profissional.
Hélio César também afirma que a Conae assumiu por meta com o ministério a inserção de 30% dos alunos no mercado formal de trabalho.


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