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Estado aprova primeiras Organizações Sociais
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
O Conselho Estadual de Saúde
da Bahia aprovou há quase um
mês o parecer que permite o funcionamento como Organizações
Sociais de quatro hospitais públicos: o Roberto Santos, em Salvador, o Regional, em Irecê, o Arlete
Maron de Magalhães, em Ibicaraí,
e Luiz Viana Filho, em Ilhéus. A lei
que cria o programa de incentivo
às OSs na Bahia é de 29 de janeiro.
Juntos, os hospitais têm mais de
600 leitos. No sistema de OSs, os
funcionários das instituições participam da administração.
Depois de parecer favorável das
secretarias da Administração e
Saúde, o processo deverá ser homologado pelo governador Paulo
Souto (PFL) até o final do mês.
Antes do início do funcionamento das organizações sociais
em hospitais baianos, o governo
terceirizou a administração de três
estabelecimentos de saúde.
A diferença entre terceirização e
organizações sociais está na forma
de gerenciamento. As OSs usam
funcionários dos hospitais no corpo diretivo. Na terceirização, o Estado entra apenas com as instalações públicas e os equipamentos.
Desde 97 já estão funcionando
em regime de terceirização dois
hospitais em Salvador, o Professor
Carvalho Luz (centro) e o Professor Eládio Lassere (Cajazeiras), e o
Hospital Regional de Ibotirama
(646 km da capital).
Segundo o secretário da Saúde,
José Maria de Magalhães Netto,
todos os novos hospitais construídos na atual administração serão
terceirizados. Para o neurologista
Agenor Afonso da Silva Filho, 30,
uma das vantagens é a dispensa de
licitação para compras de medicamentos e equipamentos. Com 165
leitos, os três hospitais têm um
custo mensal de R$ 650 mil.
Segundo o diretor administrativo do Hospital Professor Carvalho
Luz, Bráulio Franco, o Estado gastaria pelo menos 30% a mais para
administrar essas instituições.
Nos três, o Estado é dono dos
prédios e equipamentos. A empresa que venceu a licitação é responsável pela administração, contratação, pagamento de funcionários
e compra de medicamentos.
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