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Reprovação ao Congresso cai, mas ainda atinge 39%
Taxa de aprovação variou de 13% para 14% desde novembro, diz o Datafolha
Enquanto a reprovação caiu seis pontos, o índice de regular subiu de 37% para 40%; "é um estímulo", diz
o senador Garibaldi Alves
DA REDAÇÃO
A avaliação que o brasileiro
faz do Congresso Nacional melhorou, segundo o Datafolha. O
percentual de pessoas que
acham o trabalho de senadores
e deputados ruim ou péssimo
caiu de 45%, na pesquisa de novembro de 2007, para 39%, no
levantamento entre os dias 25 e
27 de março. A avaliação regular subiu de 37% para 40%, enquanto ótimo ou bom variou de
13% para 14%.
"É um estímulo para que nós
possamos perseverar na luta
pela recuperação da imagem do
Congresso", diz o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), presidente da Casa. "Mas temos que
reconhecer que a rejeição é ainda muito grande", completa.
O levantamento anterior do
Datafolha, o de novembro de
2007, foi o primeiro a ser feito
após a crise envolvendo o ex-presidente do Senado Renan
Calheiros (PMDB-AL). Mas a
taxa de reprovação atingiu seu
recorde em agosto de 2005, no
auge do escândalo do mensalão, quando 48% consideravam
o trabalho ruim ou péssimo.
O resultado de agora mostra
que região Sudeste é a mais crítica. Para 12%, o Congresso é
ótimo ou bom. Para 42%, ruim
ou péssimo. No Nordeste, 17%
disseram ótimo ou bom, e 38%,
ruim ou péssimo.
Entre os que aprovam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a aprovação ao Congresso
também sobe. Para os que consideram Lula ótimo ou bom,
20% avaliam os parlamentares
da mesma forma, contra 35%
de ruim ou péssimo. Já entre os
que reprovam Lula a taxa de
aprovação do Congresso é de
7%, enquanto 60% dizem ser
ruim ou péssimo.
A menor aprovação da Casa
se dá entre os que declaram
preferência pelo PSDB (12% de
ótimo ou bom e 39% de ruim ou
péssimo) e PDT (15% de ótimo
ou bom e 48% de ruim ou péssimo). Para 18% dos eleitores de
PMDB e DEM a avaliação é de
ótimo ou bom. Entre os que declaram preferir o PT, há 14% de
ótimo ou bom, 45% de regular e
36% de ruim ou péssimo.
(FERNANDO BARROS DE MELLO)
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