São Paulo, sábado, 01 de maio de 2010

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ELEIÇÕES

Reformas são "consensos ocos" congelados, diz Marina

MARCOS CESAR GOUVEA
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA (PR)

A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse ontem em Londrina (PR) que interesses contrários às necessidades do país impedem o andamento das reformas.
Segundo ela, as reformas política, tributária, previdenciária e trabalhista se transformaram em "consensos ocos" congelados por deputados e senadores.
Marina disse esperar que uma proposta do senador Pedro Simon (PMDB-RS) para a convocação de uma "constituinte exclusiva" para as reformas consiga prosperar em 2011.
Ela afirmou que o momento atual ainda é de "largada" na corrida presidencial e que os eleitores estão "prestando atenção nos pré-candidatos" apresentados.
De acordo com Marina, os números das pesquisas são promissores.
"A sociedade está despolarizando as eleições", disse.
A retirada da candidatura de Ciro Gomes (PSB), antes mesmo de iniciada a campanha, foi criticada. "Lamento a operação para excluir o Ciro Gomes pelos mesmos que, depois, devem tentar cooptá-lo", afirmou.
A senadora licenciada disse que a campanha deve se pautar pelo "diálogo" com a sociedade e pelo "debate" com os concorrentes.
"Estivemos juntos com Dilma [Rousseff, do PT], com [o tucano José] Serra e muitos outros na luta pela democracia. Não há isso de um ser melhor ou pior [do que o outro]. Há ideias e projetos diferentes que serão apresentados à sociedade", disse.
"Nós vamos apresentar o que entendemos que seja o melhor para o Brasil, mantendo e ampliando as políticas sociais, firmes na economia e no desenvolvimento do país de forma sustentável do ponto de vista ambiental", afirmou Marina.


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