São Paulo, segunda-feira, 01 de junho de 2009

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NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

"Boom", o retorno

Destaque ontem no site do "Wall Street Journal", logo abaixo e em contraste com a concordata da GM, "Emergentes estão saindo da crise financeira global em melhor estado que os desenvolvidos" e sua "saúde levanta as ações". Uma coluna, também adiantada no site, acrescenta que as ações dos Brics "estão pegando fogo, mas os riscos continuam".
E o "Financial Times" ressaltou que as ações russas recuperam terreno junto aos outros três Brics, em reação iniciada na promessa da reunião do G20, de apoio financeiro aos emergentes.
Na "Newsweek", Fareed Zakaria diz que os "tempos de boom voltaram". Não nos "bastiões tradicionais de riqueza e poder, onde está difícil achar boas notícias, mas há um novo mundo lá fora".
Cita as ações dos Brics e reforça, do Brasil, com o superávit em conta corrente e com os juros de 10,25%, "o que significa que pode cair ainda mais".

IOF, O RETORNO
O "Valor" deu na manchete do fim de semana e ecoa via agências, "Investidor deve voltar a pagar Imposto sobre Operações Financeiras". É para aplicação em renda fixa, sobretudo títulos públicos, cujo IOF havia sido suspenso em outubro em reação à crise. E visa a "lidar com o fluxo de capitais estrangeiros".

ANÁLISE & OPINIÃO
O jornalista Klaus Kleber e outros que simbolizaram a "Gazeta Mercantil", antes mesmo da suspensão do jornal, abriram o site Análise & Opinião. No destaque da semana, "foi a fuga de dólares no fim de 2008 que trouxe a crise ao Brasil", mas "não é o dólar que pagará as contas", agora. Foca os juros.




"MR. LOBÃO" QUER TUPI
O "FT" publica e o UOL traduz editorial que contrasta o "nacionalismo de recursos" de Venezuela e México com a "atitude mais aberta da Petrobras, que agora ofusca suas irmãs ao norte".
O jornal saúda que o ministro Edison Lobão, em sinal de "pragmatismo, não xenofobia", tenha aceito em entrevista "abrir rodada de licenças para Tupi, convidando as companhias de petróleo privadas", caso de BP, Shell. Em suma, "o projeto de Mr. Lobão de criar uma nova empresa deve ser implantado".



CUBA Y ESTADOS UNIDOS
Nas manchetes on-line do "El País" ao "Washington Post", "Cuba e EUA retomam negociações". É o que fala o Departamento de Estado, "na condição de anonimato". Para o espanhol, "conversas podem abrir a porta para normalizar relações".
Já o "WP" cobra em editorial que os EUA não aceitem Cuba na OEA e critica Brasil e Chile por defenderem a proposta.
Colunista do "El País", Moisés Naím, editor da "Foreign Policy", lamenta longamente que os EUA priorizem Cuba e não o Brasil, com "presidente democraticamente eleito duas vezes e que goza dos maiores níveis de popularidade do mundo". E que "é o país com maior êxito em reduzir a desigualdade... Enfim, um país que não é tão interessante como a fracassada ilha do Caribe".



LULA, RONALDO E A FUNKEIRA

meiahora.terra.com.br


Sexta, Lula foi manchete do carioca "Meia Hora", com uma entrevista que destacou as respostas sobre Ronaldo, que "não é traíra" por trocar Flamengo por Corinthians, e a "popozuda" Valesca. Ele "esnobou" a funkeira, que "apareceu nua na 'Playboy' olhando foto do presidente". Lula disse que "em dois ou três meses" estreia coluna e, "se houver interesse do 'Meia Hora'..." Domingo, Fernando Rodrigues publicou na Folha que a regionalização da publicidade federal ampliou em 961% o número de meios, parte de nova estratégia de marketing. Sem "aumento expressivo no valor gasto, grandes veículos nacionais passaram a receber menos" e "a diferença foi para pequenas rádios e jornais".



NEUROCIÊNCIA
Também domingo, Julia Duailibi publicou no jornal "O Estado de S. Paulo" que, "Para voltar ao poder, PSDB aposta até na neurociência". Contratou Alberto Carlos Almeida, autor do controverso "A Cabeça do Brasileiro", e busca "agenda que evite a terceira derrota consecutiva". Tem flertado com o neurocientista Drew Westen e com o marqueteiro Dick Morris. Entre outras medidas, a legenda deve "engavetar o lema da 'gerência' usado em 2006 e focar na defesa de projetos e iniciativas sociais".



"JORNALISMO"

televisao.uol.com.br/a-fazenda


Como "Big Brother", "A Fazenda" é dada por Britto Jr., seu animador, como jornalismo e "cobertura de uma diversão". Na estreia, contra venda de "meninas" no "Fantástico" e até Roberto Carlos, o "reality show" perdeu o confronto de audiência, segundo o UOL


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@ - Nelson de Sá


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