São Paulo, quarta-feira, 01 de agosto de 2007

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Comissão de Ética sugere que assessor de Lula não seja grosseiro em público

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

O assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia teve comportamento impróprio a um servidor público, ainda mais no exercício de uma função tão próxima ao presidente Lula, concluiu a Comissão de Ética Pública, vinculada à Presidência.
Garcia deve receber hoje a recomendação expressa da comissão para que não aja mais de modo grosseiro publicamente e que torne mais amistosa sua conduta. O órgão não tem poder punitivo.
No último dia 17, o assessor de Lula foi flagrado por um cinegrafista da TV Globo fazendo um gesto obsceno em um gabinete no Planalto durante a reportagem que dizia que o acidente da TAM poderia ter sido causado por um defeito no avião.
Reunido ontem com a Executiva Nacional do PT em São Paulo, Marco Aurélio se queixou ontem de falta de solidariedade do partido. Segundo participantes da reunião, ele reclamou especificamente dos deputados federais Marcos Maia (RS) e Maria do Rosário (RS), que o criticaram publicamente.
Ele se disse vítima de invasão de privacidade. Lembrando sua atuação à frente do PT, Marco Aurélio disse que estava pagando um preço alto por ter enfrentado setores da sociedade, inclusive a mídia, e advertiu o PT para o risco de permitir o ataque a seus filiados, a exemplo do ocorrido em 2005 e 2006.
Após a cobrança, o PT decidiu divulgar nota em sua defesa, contrariando até manifestações feitas à entrada do encontro. Questionado se era oportuna a divulgação de uma nota, o líder da bancada do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), foi categórico: "Sinceramente, acho que não".


Colaborou a Reportagem Local


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