São Paulo, sábado, 01 de agosto de 2009

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outro lado

Assessor diz que não vendeu área ao senador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Procurado por meio da assessoria, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não respondeu aos questionamentos da Folha sobre a venda de um terreno que não estava no nome dele e foi comprado, por seu ajudante de ordens, Wanderley Ferreira de Azevedo, de um homem morto anos antes.
Sarney não esclareceu por que incluiu no compromisso de compra e venda do sítio Pericumã a área registrada em nome do assessor. Sempre resistente em falar sobre o negócio, alega ser "assunto da privacidade dele".
Ontem, Wanderley não quis falar sobre o negócio firmado em 2001 com o comerciante morto cinco anos antes. Pediu para que a reportagem procurasse a assessoria de imprensa do presidente do Senado.
Na quinta-feira, questionado sobre o motivo de Sarney ter incluído a propriedade na lista de terras negociadas, Wanderley disse: "Aquilo que era meu não podia estar em documento de outro. Eu não autorizei ninguém botar meu nome dentro de documento de compra, de venda, de nada. Nunca vendi terra para doutor Sarney, vendi à Divitex".
"Quando você negocia uma coisa com o Wanderley, ninguém está preocupado com isso. Quando entra o nome José Sarney, os cuidados devem ser dobrados. É um homem público, tem biografia, foi ex-presidente", afirmou.


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