São Paulo, sábado, 01 de setembro de 2007

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Forças terão R$ 1,8 bi para reaparelhamento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A proposta de orçamento para a Defesa dá ao ministro Nelson Jobim o cacife que nenhum outro ministro dessa pasta no governo Lula teve para aliviar a histórica queixa de sucateamento nas Forças Armadas e contornar as questões estruturais que alimentaram a crise aérea.
Com teto de R$ 10 bilhões em 2008, o projeto de lei orçamentária para a pasta aumenta em ao menos R$ 1 bilhão a previsão de custeio e investimentos em cada Força, em comparação com o previsto para 2007, segundo o ministério. No total, são R$ 8,3 bilhões para Aeronáutica, Exército e Marinha -dos quais R$ 1,8 bilhão para reaparelhamento.
Isso deixa cerca de R$ 1,7 bilhão para ser administrado pela Defesa, mais que o dobro previsto neste ano (R$ 728 milhões para gastos discricionários).
Segundo o ministério, esse valor foi de R$ 268 milhões quando Lula assumiu o governo em 2003 e aumentou para R$ 398 milhões em 2004.
A Aeronáutica tem o orçamento mais robusto. A previsão de aumento nos gastos discricionários em comparação com 2007 é de R$ 3,6 bilhões. O projeto coloca R$ 583 milhões no controle do espaço aéreo -verba do Fundo Aeronáutico, composto da arrecadação de tarifas aéreas. Outro R$ 1,4 bilhão está previsto para investimentos em aeroportos.
O maior orçamento proporcional é da Marinha. Em 2008, a previsão de gastos é de R$ 2,1 bilhões, 90% a mais que o valor deste ano. (LEILA SUWWAN)


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