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Forças terão R$ 1,8 bi para reaparelhamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A proposta de orçamento para a Defesa dá ao ministro Nelson Jobim o cacife que nenhum outro ministro dessa pasta no governo Lula teve para aliviar a histórica queixa de
sucateamento nas Forças
Armadas e contornar as
questões estruturais que
alimentaram a crise aérea.
Com teto de R$ 10 bilhões em 2008, o projeto
de lei orçamentária para a
pasta aumenta em ao menos R$ 1 bilhão a previsão
de custeio e investimentos
em cada Força, em comparação com o previsto para
2007, segundo o ministério. No total, são R$ 8,3 bilhões para Aeronáutica,
Exército e Marinha -dos
quais R$ 1,8 bilhão para
reaparelhamento.
Isso deixa cerca de R$
1,7 bilhão para ser administrado pela Defesa, mais
que o dobro previsto neste
ano (R$ 728 milhões para
gastos discricionários).
Segundo o ministério,
esse valor foi de R$ 268
milhões quando Lula assumiu o governo em 2003
e aumentou para R$ 398
milhões em 2004.
A Aeronáutica tem o orçamento mais robusto. A
previsão de aumento nos
gastos discricionários em
comparação com 2007 é
de R$ 3,6 bilhões. O projeto coloca R$ 583 milhões
no controle do espaço aéreo -verba do Fundo Aeronáutico, composto da
arrecadação de tarifas aéreas. Outro R$ 1,4 bilhão
está previsto para investimentos em aeroportos.
O maior orçamento proporcional é da Marinha.
Em 2008, a previsão de
gastos é de R$ 2,1 bilhões,
90% a mais que o valor
deste ano.
(LEILA SUWWAN)
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