São Paulo, terça-feira, 01 de setembro de 2009 |
Próximo Texto | Índice
Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Pressa no pré-sal
No domingo à noite, véspera da reunião em que líderes da base defenderam a manutenção do regime de
urgência para tramitação dos projetos do pré-sal, uma
voz fincou pé nessa mesma posição durante o encontro entre Lula e governadores: Franklin Martins. Protagonista. Franklin teve papel mais destacado que o de outros ministros na reunião de Lula com os governadores. Num dado momento, travou diálogo áspero com Sérgio Cabral (PMDB-RJ) a propósito dos royalties. Escriba. Decidida na noite de domingo a concessão aos Estados produtores, coube a Nelson Jobim (Defesa) redigir o artigo que mantém tal como está a partilha de receitas, deixando a mudança de regras para um outro projeto. Telma & Louise. Bilhete passado pela ministra Dilma Rousseff à senadora Ideli Salvatti (PT-SC) ontem, na reunião do conselho político: "Este é um momento em que fica claro que vale a pena essa luta toda. Minha certeza de que o melhor de tudo é ter parceiras como você. Este é meu orgulho! Um abração!". Sou você ontem. O Greenpeace, que ontem jogou pimenta na festa do pré-sal, tinha como blogueiro e diretor, até meses atrás, o jornalista Jorge Cordeiro. Ele agora coordena o Blog do Planalto, que estreou ontem. Deixa rolar. Foi o general Gonçalves Dias, chefe da segurança da Presidência da República, que orientou a equipe a não encostar um dedo nos manifestantes do Greenpeace. Sua lógica foi a de que o constrangimento e a foto já eram fatos consumados. Um incidente de truculência só faria agravar o desgaste. Pré-voto. Preparando terreno para a batalha do pré-sal no Congresso, o governo trata de acariciar a base. Será nomeado hoje Cesar Ribeiro Zani para a diretoria operacional de Furnas. Indicação do PSC, que tem 14 deputados e gravita na órbita do PMDB. Pós-sal. Rex W. Tillerson, CEO da Exxon Mobil, e Eike Batista, do grupo EBX, presidirão jantar em Nova York, no próximo dia 21, em que Lula receberá o prêmio Woodrow Wilson de Serviço Público. Será no Waldorf Astoria. Já deu. Explicação de um aliado para o fato de José Sarney ter sido excluído do rol de discursos ontem: não bastasse a má fase do presidente do Senado, Edison Lobão (Minas e Energia) havia discursado. "O Maranhão já estava contemplado", diz o observador. Eu não. O ministro Joaquim Barbosa, do STF e do TSE, nega ter recebido a medalha Arthur Quadros Collares Moreira, instituída pelo TRE do Maranhão para homenagear personalidades da Justiça Eleitoral. Longo prazo. Numa evidência de que a volta de Carlos Menezes Direito ao Supremo não deve ocorrer em breve, os processos dos quais o ministro é relator começam a ser redistribuídos. O caso de Salvatore Cacciola passou para a colega Cármem Lúcia. Direito está em licença médica. Padrão. Depois da aliança pós-eleitoral em São Bernardo do Campo, PT e DEM caminham juntos em Santo André. Dois vereadores "demos" ajudaram a aprovar as contas do ex-prefeito petista João Avamileno, derrubando parecer reprovador do TCE. com VERA MAGALHÃES e SILVIO NAVARRO Tiroteio Não dá para decidir algo crucial para o futuro do Brasil num jantar dominical no Alvorada. Essa questão tem de ser menos politizada. Do senador DELCÍDIO AMARAL (PT-MS) sobre o acordo feito por Lula com governadores dos Estados produtores do petróleo do pré-sal para manter, ao menos por enquanto, o critério para pagamento de royalties. Contraponto Estilo alternativo
Em meio à animação da plateia no evento de filiação de
Marina Silva ao PV, anteontem, a presidente do partido
em São Paulo, Maria Regina Gonçalves, falava ao microfone quando se viu diante de uma lista de lideranças verdes
que avalizariam a ficha da senadora. |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |