São Paulo, sexta-feira, 01 de outubro de 2004 |
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TODA MÍDIA Colin Powell está chegando
NELSON DE SÁ
Em texto que abriu com o enunciado "Um teste para um Partido dos Trabalhadores mais rico e mais astuto", a revista "Economist" mostrou ontem o que os telespectadores por aqui viram dia após dia, no horário eleitoral. "Desde que Lula levou a eleição presidencial, o PT saltou à frente de seus rivais em organização e em músculo financeiro", afirma a revista. A legenda que era "majoritariamente metropolitana", avançando pouco além de São Paulo, hoje está em 94% das cidades do país, com a "máquina bem sintonizada". Mas o que interessa é São Paulo, onde PT e PSDB estão "cabeça a cabeça". Lula "pode agüentar uma derrota" na cidade, mas apenas se compensar no restante do Brasil. Se o saldo eleitoral for bom, diz a "Economist", ele pode ter em 2005 o seu ano mais "produtivo" -em reformas. Adjetivos Em São Paulo, a um passo do debate final, José Serra acusou a campanha de Marta Suplicy de "sórdida", Marta chamou Serra de "nefasto" -e até José Genoino avançou no embate retórico, chamando ontem o tucano de "fariseu e hipócrita". É a mídia Luiza Erundina reclamava ontem, na Jovem Pan, que o problema de sua candidatura foi "a mídia". Para a socialista, foi a cobertura que estimulou a "polarização" entre Marta e Serra e, depois, o voto útil. De todo modo, no tempo que falta para o segundo turno -de acordo com a avaliação de Mauro Paulino, diretor do Datafolha, para a Jovem Pan- o que vai definir o resultado é o caminho tomado pelo eleitor malufista, não de Erundina. Culpa de quem A eleição não terminou no Rio nem em Fortaleza, mas os petistas abriram a temporada de recriminações. José Genoino, presidente do PT, acusou a candidata petista no Ceará de dividir a esquerda -e foi chamado ontem por ela de "implicante", segundo a Globo On Line. E no site Carta Maior o candidato petista no Rio disse que o erro é conjunto e começou no Ceará. Ao que tudo indica, os dois Estados ainda devem render muita avaliação interna para "as esquerdas". Vale tudo Depois de Geraldo Alckmin em São Paulo, Lula também em São Paulo, Garotinho no Rio de Janeiro -agora chegou a vez do ministro Luiz Dulci, em Minas Gerais. Segundo manchete da Globo On Line, ontem, ele prometeu "recursos federais" se o seu candidato vencer. E foi uma promessa à pequena Santos Dumont, no interior mineiro. Texto Anterior: Campo minado: MST arrenda área e diz que Incra é avalista Próximo Texto: Energia nuclear: Governo diz que negociação com AIEA é normal Índice |
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