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Ministério alertou beneficiários, mas diz que cabe à polícia repreender crimes
DA AGÊNCIA FOLHA
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pelo programa
Bolsa Família, diz que a apropriação de cartões do programa
por comerciantes "não tem
uma relação direta" com as atividades da pasta.
De acordo com a assessoria
do ministério, se um comerciante pratica crimes utilizando um cartão do programa, cabe à polícia repreendê-lo.
A assessoria do órgão também afirma que os casos de retenção por comerciantes não
são generalizados.
O ministério já divulgou alertas esclarecendo a irregularidade desse tipo de prática e orientando as pessoas incluídas no
Bolsa Família a não informar
sua senha ou repassar o cartão
a donos de estabelecimentos
comerciais.
O beneficiário que cede a sua
senha a outra pessoa, como
acontece com os clientes que
entregam os cartões a comerciantes, também está cometendo irregularidades.
Comerciantes
A lei que regulamenta o Bolsa
Família diz que o benefício é de
uso pessoal e intransferível.
Quem desrespeita a determinação está sujeito a ser excluído do programa.
Pelo menos dois dos comerciantes flagrados adotando a
prática disseram que não sabiam que se tratava de crime.
O dono de um restaurante de
Barra dos Garças (Mato Grosso) falou que os beneficiários
pediam para pagar dessa maneira, de acordo com a Polícia
Federal.
O Bolsa Família atende
atualmente 11,1 milhões de famílias em todo o país, segundo
o governo federal.
(FB)
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