DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Pinheiro Landim tomou posse. Jader Barbalho e José Roberto Arruda voltaram ao Congresso. Anderson Adauto assumiu dizendo que fica só até hoje na Casa.
"Se alguém disse eu poderia não assumir, equivocou-se", afirmou Landim (PSL-CE), acusado de envolvimento na venda de habeas corpus para traficantes de drogas.
O deputado renunciou no mês passado para não ser cassado. Com a renúncia, o processo de cassação foi extinto. O petista João Paulo (SP) afirmou nesta semana que iria reabrir o processo.
Jader (PMDB-PA) também renunciou para não ser cassado. Em 2001, o então presidente do Senado foi acusado de envolvimento com desvio de verbas da extinta Sudam. "Sinto-me rejuvenescido ao voltar com a maior votação da história do meu Estado", disse.
Arruda (PFL-DF) renunciou ao Senado sob a acusação de ter violado o painel da Casa. "Volto com muita humildade, recolhendo todas as lições de meu erro."
Adauto (PL-MG), que foi exonerado do cargo de ministro dos Transportes anteontem para assumir seu mandato, disse que volta ao Executivo amanhã. Ele é acusado de envolvimento com irregularidades na Prefeitura de Iturama (MG) e cogita-se que pode não voltar ao ministério.
Enéas Carneiro (Prona-SP), o deputado federal mais votado da história do Brasil, foi assediado o tempo todo. (EVANDRO SPINELLI)


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