São Paulo, segunda-feira, 02 de fevereiro de 2004

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OUTRO LADO

Citados negam acusações feitas em interrogatório

DA REPORTAGEM LOCAL

O senador Romeu Tuma classifica de "mentira deslavada" a história contada por João Carlos da Rocha Mattos sobre o suposto avião que o empresário Fausto Solano Pereira teria lhe cedido para campanha.
"Nunca andei em avião desse senhor. Basta ver os registros no DAC", diz, referindo-se ao Departamento de Aviação Civil.
Sobre o empresário Law Kin Chon, o senador diz que quando estava na PF deixou a galeria Pajé cercada por 40 dias -o que demonstra quais são suas verdadeiras relações com o empresário.
Tuma afirma que, de fato, procurou o juiz para que ele concedesse um mandado de condução coercitiva para Ari Natalino, acusado de fraude de combustíveis, depor na CPI de Roubo de Carga. Natalino nunca atendera uma intimação alegando problemas de saúde, segundo o senador.
O advogado e desembargador aposentado Homar Cais afirma que Rocha Mattos tem "ódio" dele por nunca ter se curvado às ameaças do juiz. Cais diz ter recebido cartas de Rocha Mattos com ameaças a sua família quando era presidente do Tribunal Regional Federal e afirma ter processado o juiz.
"Ele quer passar a idéia de que todo mundo é bandido, menos ele. Ele tem ódio de mim porque eu o processei", afirma Cais.
O delegado Paulo Lacerda diz que ele, sim, estranhou a presença de Enrico Picciotto, contra quem produzira provas na CPI dos Precatórios, no casamento de um delegado da Polícia Federal: "Havia pessoas complicadas por ser o casamento de um policial, mas ninguém falava do Bellini na época".



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