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OUTRO LADO
Citados negam acusações feitas em interrogatório
DA REPORTAGEM LOCAL
O senador Romeu Tuma
classifica de "mentira deslavada" a história contada por
João Carlos da Rocha Mattos
sobre o suposto avião que o
empresário Fausto Solano
Pereira teria lhe cedido para
campanha.
"Nunca andei em avião
desse senhor. Basta ver os registros no DAC", diz, referindo-se ao Departamento
de Aviação Civil.
Sobre o empresário Law
Kin Chon, o senador diz que
quando estava na PF deixou
a galeria Pajé cercada por 40
dias -o que demonstra
quais são suas verdadeiras
relações com o empresário.
Tuma afirma que, de fato,
procurou o juiz para que ele
concedesse um mandado de
condução coercitiva para
Ari Natalino, acusado de
fraude de combustíveis, depor na CPI de Roubo de Carga. Natalino nunca atendera
uma intimação alegando
problemas de saúde, segundo o senador.
O advogado e desembargador aposentado Homar
Cais afirma que Rocha Mattos tem "ódio" dele por nunca ter se curvado às ameaças
do juiz. Cais diz ter recebido
cartas de Rocha Mattos com
ameaças a sua família quando era presidente do Tribunal Regional Federal e afirma ter processado o juiz.
"Ele quer passar a idéia de
que todo mundo é bandido,
menos ele. Ele tem ódio de
mim porque eu o processei",
afirma Cais.
O delegado Paulo Lacerda
diz que ele, sim, estranhou a
presença de Enrico Picciotto, contra quem produzira
provas na CPI dos Precatórios, no casamento de um
delegado da Polícia Federal:
"Havia pessoas complicadas
por ser o casamento de um
policial, mas ninguém falava
do Bellini na época".
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